sábado, setembro 30, 2006

Trabalhando na China...

CHINA.

Toda vez que alguém me pergunta se a china é um país interessante, eu digo que se tiver a oportunidade de fazer uma viagem à Ásia, não hesite. Essa foi a viagem mais fascinante que eu já fiz. Tudo lá é muito diferente: a cultura, as maneiras, as tradições, as comidas e principalmente algo que incomoda bastante, a quantidade de gente. Um bilhão e trezentos milhões de pessoas. Você sai à rua e parece que não há espaço para todo mundo. Ninguém lhe pede desculpas por esbarrar em você, pois se o fizesse, não ficaria 5 segundos sem repetir a mesma frase. Isso é aparente, pois qualquer cidadezinha na China tem mais de 1 milhão de habitantes. É realmente incrível.

Eu fui a trabalho, em 2004, juntamente com mais três colegas (uma coordenadora e dois diretores), pois a empresa estava negociando a compra de um novo equipamento. E, como a empresa fornecedora tinha interesse de entrar no mercado brasileiro, toda a viagem foi custeada e organizada por ela. Recebemos toda a assistência por parte dos funcionários da Huawei e os guias contratados para nos acompanhar. Ficamos nos melhores hotéis e comemos nos melhores restaurantes, apesar de eu ter tido vontade de comer, pelo menos uma vez, algumas especiarias que se comem na rua, como escorpiões fritos. Pena, mas não encontrei. Imagino que pelo fato de a China ser um país com um regime político austero e controlador, nossos anfitriões não nos deixavam sozinhos e nem nos levavam em lugares que não fossem os já programados.

HONG-KONG

Nós saímos de São Paulo rumo a HongKong, passando por Paris, onde chegamos pela manhã bem cedo e ficaríamos por 1 dia inteiro. Daí, por quê não aproveitar a oportunidade de dar uma volta pela cidade mais cobiçada do mundo? Mas eu vou deixar Paris para uma outra oportunidade.

Saímos de Paris à noite e chegamos a HongKong também muito cedo no outro dia. HongKong impressiona pela imponência de seus prédios moderníssimos ao longo do rio e pela sua riqueza, notada já no caminho entre o aeroporto e o hotel. Carros de todas as marcas que são objeto de desejo de qualquer homem. Porsches, Lamborgines, Ferraris, etc. são tão comuns quanto um carro popular no Brasil. Só dá para acreditar estando lá.

Ficamos no hotel Island Shangri-La, cuja vista dá pra ver na foto com o prédio dourado. Nós ficamos no 51o andar. Muito alto, mas muito bonito. Vejam o site http://www.shangri-la.com/hongkong/island/en/index.aspx . As diárias, pelo que calculei no site vão de US$328,00 US$900,00. Como o fornecedor estava pagando, eu nem imagino quanto deve ter ficado a conta, uma vez que nós 4 (e mais duas ou três pessoas da Huawei) ficamos uns 3 dias nesse hotel.

Um passeio muito legal que eu recomendo a quem for a Hong-Kong é navegar pelo rio, cujo nome eu não consegui me lembrar. Veja a foto que eu tirei de dentro de um tipo de jangada, conduzida por uma mulher que falava Honconês, um tipo de dialeto falado na região, diferente da língua oficial, o Mandarim. Aliás, o que mais existe na china é gente e dialetos.

SHEN-ZHEN

Depois de Hong-Kong, nós fomos para Shen-Zhen, que é onde fica a sede da Huaiwei. Trabalhamos bastante, mas também nos divertimos. Assistimos a um show de danças folclóricas

chinesas muito interessante, mas também muito longo. Estávamos tão cansados por causa do fuso horário que eu cochilei várias vezes durante o espetáculo.


PEQUIM

Depois de Shen-Zhen, fomos para Pequim, ou em chinês, Beijin, onde eu visitei dois dos lugares mais impressionantes que eu já estive em toda a vida. A Cidade-Proibida e a Muralha da China.

Cidade Proibida: uma construção de 600 anos que abrigou e protegeu 24 imperadores. É uma fortaleza de 720.000 metros quadrados em que tudo foi projetado para proteger o imperador e sua família. Seus muros têm 10 metros de altura e toda a cidade é rodeada por um fosso. Todo o piso da cidade (todo ele) tem 15 tijolos de profundidade para que ninguém fizesse túneis para entrar. Não havia árvores dentro dos pátios, na época em que estava ocupada, pois não poderia haver qualquer possibilidade de alguém se esconder ou subir em uma para surpreender o imperador. Tudo era meticulosamente calculado para que o imperador tivesse total segurança. E, pelo jeito, funcionou bem a esse propósito, pelos 600 anos em que teve essa função, até 1961, quando deixou de ser a residência oficial.

Depois que se passa pelo portão principal, que fica em frente a praça Tian An Men (aquela onde aconteceram protestos estudantis chineses e que um estudante se deitou em frente a um tanque de guerra e foi noticiado na televisão), a gente vai passando por diversas construções e cada uma tem um propósito para estar naquele local e posição relativa aos outros aposentos. Entre essas construções, há pátios imensos de uma arquitetura peculiar das culturas orientais, com muito detalhe e engenharia avançada para a época. É muito interessante o sistema de escoamento da água da chuva aproveitando as esculturas nos muros. Cada construção, por ter muito papel e madeira, é munida de vários e grandes jarros de água, que eram banhados a ouro. Com a invasão dos japoneses, esse ouro foi roubado e os jarros estão totalmente raspados, como podem ver na foto.

Por falar nisso, você sabia que os chineses não são muito fãs dos japoneses? Na época da guerra, dizem eles, os japoneses fizeram com o povo chinês o mesmo que Hitler fez com o povo judeu, com requintes de crueldade. Eles não podem nem ouvir falar em Japão.

Se não for até lá, não dá para acreditar no quão magnífica é essa construção. Todos os compartimentos feitos para dormir, comer, dar festas, abrigar os soldados, convidados, etc., são de uma decoração cuidadosa e rica. Dependendo grau de importância dos ocupantes, há mais ou menos estátuas de gárgulas colocados nas pontas dos telhados. Isso identificava o status do aposento.

Incrível são as pedras de mármore de algumas escadas. Elas têm uns 10 m de comprimento por uns 2 m de largura, são inteiriças e totalmente entalhadas com desenhos de dragões.

Cada uma foi trazida pelos soldados, dos arredores de Pequim. Para facilitar, eles usavam o gelo do inverno

e deslizavam a pedra para transportá-la.

Para que se possa ter uma narração

enquanto você atravessa a cidade proibida, eles dão um equipamento de audio na entrada.

Você seleciona um número a cada fase do passeio que completa e ouve o Roger Moore (007) narrar a visita e, assim, fica sabendo para que serve cada um dos diversos compartimentos.

Portanto, se tiver a oportunidade de ir a Pequim, não deixe de visitar a Cidade Proibida. É imperdível!!


A GRANDE MURALHA DA CHINA.

Um outro monumento importante e excepcional é a muralha da china. Tem mais de 5.000 km de extensão e levou mais de 500 anos para ser construída. Imaginem, um muro feito para proteger o país dos invasores sendo construído ao longo de 500 anos? Isso é que é planejamento!! Imaginem que cada um dos imperadores passava a tarefa para o outro e eles continuavam com o mesmo objetivo. É incrível.


O muro tem, em média 10 metros de altura e a largura que, segundo dizem, desse para deixar passar 4 cavalos ao mesmo tempo. A cada 500 metros de extensão, há uma construção de uns 30 a 50 m2 para servir de vigília. Sobre esse monumento, não dá pra falar. só vendo as fotos e indo lá para entender o que se pode sentir, tocando e pisando em um local tão fabuloso de vista maravilhosa.


















domingo, setembro 10, 2006

Passeio em Brasília

Um passeio em Brasília (DF)

Neste 07 de setembro de 2006, eu e minha família fomos passear em Brasília. Aqui vão algumas dicas de lugares para visitar, diferentes daqueles monumentos tradicionais de todas as pessoas que vão à capital do país. Um dos lugares interessantes é o Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Você pode passear em uma área muito grande e arborizada para correr, caminhar, andar de bicicleta, tudo o que se pode fazer em um parque.




Aliás, a Torre de TV, por si só, já é um ponto turístico interessante de se visitar. Você pode subir, pelo elevador, até aquele patamar do meio da torre na foto abaixo. Eu não me lembro, mas acho que tem uns 50 metros de altura. Dá pra ver boa parte da cidade dali. além disso, tem uma feira de artesanato muito famosa que vale à pena dar uma passada por lá. Peguei uma foto da torre em uma página na internet.

Quem gosta de tomar um chopp geladinho em um local agradável pode escolher entre 4 bares badalados do Pontão do Lago Sul. Situado às margens do lago Paranoá e junto à ponte Costa e Silva, o Pontão foi construído para desenvolver o turismo cultural, gastronômico, de negócios e de entretenimento na região e, hoje, já se transformou em um dos pontos mais importantes e atrativos de Brasília.
Com 134.000 metros quadrados, o Pontão abriga restaurantes, bares, feiras de arte, shows musicais, quiosques, parquinho para crianças, caixas eletrônicos, sem contar com os diversos eventos que ocorrem com frequência.A gastronomia também tem sido um dos carros-chefes do Pontão do Lago Sul. O local abriga alguns dos melhores restaurantes da cidade, como o Bargaço, o Bier Fass, o IMaestri e o Mormaii Sushi, cada um com a sua especialidade. E é claro, não podemos deixar de citar a Mormaii Loja, especialista em Surf Wear, o Café Antiquário, o charme do café acoplado com o Antiquário que possui peças belíssimas, e ainda, o quiosque de Sorvetes Nestlé e a Coco Brasil.

O Site oficial é http://www.pontaodolagosul.com.br/ .
Além do belo visual, do clima de praia, da segurança, dos restaurantes e dos diversos atrativos, o Pontão tem um pier flutuante. Nos finais de semana a marina fica repleta de lanchas, barcos e pessoas praticando esportes náuticos. A estrutura ainda oferece estacionamento para mil e duzentos veículos.



Um outro lugar legal para levar a criançada é o Zoológico. Melhor do que falar sobre ele, é mostrar as fotos que eu tirei.