quarta-feira, dezembro 31, 2008

Rio de Janeiro - Interior (por Geralda Rodrigues de Oliveira)

Para quem estiver em viagem pelo interior do Rio de Janeiro :
Na cidade Paraiba do Sul RJ distante aproximadamente 180km do Rio, não deixe de visitar o restaurante Vagão Botequim da Corte ao lado da linha férrea..toda hora passa um trem e parece que você está dentro dele ...tem uma comida mineira (fogão de lenha) de primeira, cerveja bem gelada . É o ponto de encontro de jovens abastados.

Eider, ficamos hospedados em um hotel maravilhoso Hotel Buganville .....parece uma fazenda - os quartos são confortaveis, com cama macia, frigobar, ar condicionado ( mas não usamos pois o clima e bem ameno a noite - sempre ), só o banheiro achamos um pouquinho pequeno .....mas lembrando que não vistamos outros quartos!
E lá fora, uma delicia, um local para passar um final de semana com a familia , principalmente para quem tem criança pequena ....tem laguinho para pescar e soltar , casinha na arvore, parquinho , animais mansos, etc...

Temos aqui o caminho da Jabuticaba .....Quando estivemos lá, não colhemos nenhuma mas nos disseram que os pés ficam carregadinhos na época da safra...

Aqui é o laguinho - pesque e devolva ...eles deixam ao lado do laguinho algumas varinhas com linha e anzol e também iscas para as crianças ( acompanhadas dos pais), utilizarem....o lago é todo fechadinho , não oferece riscos para os pequenos que estiverem brincando próximo a ele...

Os quartos tem uma varandinha na frente ..voce fica ali descansando e olhando a paisagem ...a area é toda florida e gramada .... O café da manhã bem farto é servido até as 10 horas e se voce quiser também poderá fazer um pocote incuindo o almoço e o jantar e lanches ...e o principal - o preço não é salgado!

terça-feira, dezembro 30, 2008

Detonando as rodovias brasileiras

Hoje, eu queria detonar as nossas estradas de rodagem.

Eu viajei de Uberlândia para Brasília pela BR050, uma rodovia federal. Se vocês se lembram de quando estudaram para tirar a habilitação, o primeiro dígito do número da BR indica a direção da rodovia. Ou seja, o dígito zero é atribuído a todas as rodovias que partem do Distrito Federal. Deveria ser uma rodovia importante, certo? Pois é, mas o estado de conservação dela é deplorável. Apesar de não ter tantos buracos quanto algumas por aí que abrigam verdadeiras crateras, onde os buracos foram tampados há um desnível tão grande que parece que estamos num rali. Vejam no vídeo abaixo como a gente se sente.E olha que a gente estava em uma Eco Sport que tem rodas maiores e portanto menor sensação de bacadas.

O interessante é que pagamos impostos para isso. Eu vou citar aqui um trecho do texto indignado de um consultor financeiro que tem um site: "... no valor da gasolina é incluído o imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) e parte dele é destinado às estradas. No momento que abasteço meu carro, estou pagando também o pedágio...".

Portanto, cada vez que eu abasteço o carro no posto de combustível, eu estou pagando pela conservação e manutenção das estradas. Então, por quê eu tenho de aguentar uma rodovia federal com tanta imperfeição assim??

Além disso, toda vez que eu viajo para São Paulo, ou para o Rio de Janeiro em férias, pago pedágio. E não é pouco não. Em uma viagem que fiz ao Rio no ano passado (2007), eu paguei, entre ida e volta, mais de R$160,00. Ué, quer dizer que, ao pagar o combustível, eu já estou pagando uma espécie de pedágio. Então, por quê eu tenho de pagar novamente????

A minha esposa diz que eu só fico esbravejando. Que tem pessoas que participam ativamente, protestam na câmara dos deputados, dos vereadores, etc. e conseguem mover ações com resultados para a população. Então, eu estou dando a minha contribuição aqui tentando convencer quem acessar o blog a se revoltar junto comigo.

Vamos lá minha gente!!!!!

domingo, dezembro 28, 2008

Rio de Janeiro

Setembro de 2007 - Nós viajamos para o Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa, para um fim específico: Fabiana, a minha esposa, correu a Meia Maratona do Rio de Janeiro em 2007. Como eu tinha férias por tirar, aproveitamos para conciliar as duas coisas.

Reservamos um hotel em Copacabana, pois a corrida começaria em São Conrrado e terminaria no Flamengo. Ou seja, os corredores passariam obrigatoriamente pela Av. Atlântica, na praia de Copacabana. Dessa forma, as crianças poderiam ver a mãe passar correndo.

O Hotel se chama Debret e aí vai a minha detonação: NÃO FIQUE NESTE HOTEL!!! É muuuuuito ruim. O site é muito bom. Limpo, claro, as fotos todas muito bem montadas. Mas o ambiente do hotel é escuro, com móveis antigos, elevador pré-histórico. Eu reservei 2 quartos. O do casal tinha a vista que vocês podem ver na foto: um vão central do prédio. Além disso, o ambiente no hotel não é nada agradável. Ao se levantar para tomar café, a Fabiana se deparou com duas garotas de programa acompanhando um senhor dentro do elevador. À noite, quando fomos jantar em uma pizzaria na avenida da praia, também enfrentamos situações estranhas em que gringos e prostitutas se sentavam à mesa ao lado da nossa. Péssimo ambiente para família. A praia também não está lá essas coisas. Copacabana já não é mais a mesma e talvez pela época de baixa temporada em que fomos, não tem um bom ambiente.

Ficamos decepcionados e, depois do dia da corrida, decidimos sair dali. Conseguimos dois apartamentos de uma proprietária particular no Transamérica Flat da Barra da Tijuca. Isso sim é hotel. E pelo preço que paguei nos dois quartos, eu pagaria em um só em Copacabana. O quarto das crianças era tão grande que dava para correr lá dentro. Apesar de não ser muito perto da praia (uns 500 metros), a vista do quarto é fantástica. Há vários condomínios e casas e as ruas são bem arborizadas.

Para ir à praia, a gente tem de atravessar um canal de esgoto a céu aberto nada agradável, mas é o preço a pagar pela bela vista que vem depois.
A Barra da Tijuca é totalmente independente do restante do Rio de Janeiro em termos de comércio e entretenimento. Há o Barra Shopping, o melhor da cidade e o New York City Center, uma espécie de anexo ao shopping com várias lojas, restaurantes, cafés e bares no estilo americano e uma réplica da estátua da liberdade na porta. Particularmente, eu gosto muito do Outback.

De qualquer forma, você ainda pode visitar a zona sul quando quiser e todas as outras atrações da cidade maravilhosa. De carro, você não gasta mais do que 20 minutos para passar da Barra para Ipanema. Uma outra dica legal é passear em Niterói, uma cidade de pouco mais de 500 mil habitantes com praias muito bonitas. Vá de barca, um passeio com vista para a baía da Guanabara e bem mais interessante e barato do que ir de taxi ou ônibus. O restante das atrações, eu indico em uma outra oportunidade...

sábado, dezembro 20, 2008

Itacaré - BA

Outubro de 2008 - Se você quiser descansar da vida agitada, correria do dia-a-dia, trânsito maluco, trabalho em excesso, estresse, vá para Itacaré. Ela fica a mais ou menos 94 Km de Ilhéus no litoral sul da Bahia.

Desta vez, fomos pela CVC e, novamente, usamos os serviços da La Nave Turismo. Chegando em Ilhéus, eu e minha esposa pegamos um ônibus da CVC que nos levou ao hotel em uma viagem de 1 hora e meia. Um pouco cansativo, mas eu garanto que vale à pena.

O nosso hotel, Itacaré Eco Resort, ficava a uns 5 Km antes de Itacaré, indo de Ilhéus, dentro de uma área preservada da mata atlântica. A praia fica a uns 300 m do hotel e a gente tinha de ir por um caminho ao lado de um riacho. Uma paisagem muito bonita e relaxante. Pela foto, dá pra ver que há muito verde. Todo esse complexo fica dentro de uma espécie de condomínio em que a entrada é restrita a quem está hospedado em um dos 2 hotéis (Itacaré Eco Resort e Itacaré Village) ou tem casa em um condomínio perto.

No primeiro dia, fomos logo explorar toda essa natureza e visitar a praia de Itacarezinho e a Prainha. Nessa última existe até uma guarita para registro de quem entra e sai. Veja a foto com a placa. A praia não tem quase ninguém e se quiser algo para beber ou comer, tem de contar com a costumeira capacidade de atender bem do baiano. Havia um único quiosque em que o dono vendia coco, queijo coalho e abacaxi. O queijo, nós não conseguimos comer, pois sempre acabava antes de chegarmos.

A praia de Itacarezinho é a que fica perto do nosso hotel. O Itacaré Village fica de frente a ela e o serviço de praia é o mesmo para os 2 hotéis.
O único inconveniente é ter de pagar, ao invés de debitar para o apartamento, sempre que consumir algo, já que o restaurante em frente à praia é do Itacaré Village. Alguns hóspedes desse hotel disseram que ele é muito bom. Na foto, dá pra ver as espreguiçadeiras embaixo de coberturas de palha de folhas de coqueiro, bem em frente ao restaurante.

A região é muito bonita. Ela fica dentro de uma antiga fazenda de cacau e é repleta de coqueiros por todos os cantos. A mata atlântica é deslumbrante e à medida que seguimos para o interior fica mais densa.
Há várias trilhas para caminhadas e a estrada de terra que leva à rodovia para Itacaré tem uns 4 Km de pura natureza.

A uns 2 Km, existe um lugar chamado Café Cacau. Uma espécie de cafeteria totalmente rústica, no meio da mata e à beira de um lago. O lugar é administrado por Marly, uma funcionária do Itacaré Village que é responsável por receber os visitantes e servir um café adoçado com cacau, pão de queijo, bolo e biscoitinhos.
O preço é meio salgado, mas vale à pena ouvir a Marly falando de preservação ambiental e dar pão de queijo ao jacaré que vive lá. Você pode ver, no filme a seguir, o jacaré pegando um pedaço de peixe que uma visitante levou para ele.




sábado, dezembro 13, 2008

Bariloche com a Família

Agosto de 2008 - Uma das melhores viagens que eu já fiz. Pela companhia da minha esposa e filhos, pela diversão, pela quantidade de coisas para fazer e lugares aonde ir. Eu sempre ouvia falar de Bariloche, mas não fazia idéia de que era tão divertido e bonito.
Para quem não mora em São Paulo e vai sair de lá, aqui vai a primeira dica. Hospede-se em um hotel perto do aeroporto de guarulhos. Nós ficamos no Comfort Hotel Guarulhos, que fica a uns 10 Km do aeroporto. E isso, para São Paulo, é perto. Para quem vai de carro, como nós fomos, a dica é deixar o carro no próprio hotel. Eu paguei algo em torno de R$35,00 pelos 7 dias de estadia em garagem coberta.


No dia que chegamos, o tempo estava como na foto. Céu azul, mas um frio cortante. Aliás, eu já havia estado em outra estação de esqui antes, Lake Tahoe - Nevada - EUA (escrevo sobre esse lugar num outro dia), mas lá não fazia tanto frio como em Bariloche.
Compramos um pacote da Calcos (http://www.calcos.com.br/), uma operadora de viagens não tão famosa quanto CVC, mas que tem um serviço excelente. A agência de viagem que usamos foi a La Nave Turismo, de Uberlândia mesmo (http://www.lanavetur.com.br/).
Existe uma coisa interessante quando pensamos em partir de férias para algum lugar e que não encontramos facilmente. Se você entrar em sites de busca e procurar pelo nome Bariloche, vai encontrar um monte de informações sobre hotéis, pousadas, dicas, etc. Contudo, paira uma dúvida: onde é melhor ficar? Na cidade de Bariloche ou nos hotéis e pousadas mais afastados? E quão afastados são? Depende. E aqui vai a primeira e importante dica: se você pretende passar a maior parte do tempo esquiando, talvez o mais interessante seja ficar em um hotel perto da estação de esqui que escolher (Cerro Catedral, Cerro Campanario, etc.).
Ou, se quiser sossego, tranquilidade, lua-de-mel, também é melhor ficar em hotéis mais afastados de San Carlos de Bariloche. Mas não se preocupe. Quando eu digo afastados, não são mais do que uns 10 Km do centro da cidade. Agora, se quiser agito, lojas de roupas, chocolates (capítulo à parte), bares, inúmeros restaurantes, boates pros mais erados ou para os jóvens, então, tem de ficar no centro da cidade.

Nós ficamos no hotel Argentina Livre, na calle Mitre, ao lado da famosa chocolateria Mamuschka (em russo, significa Boneca e tem vários modelos delas que caracterizam a marca).

O hotel não é lá essas coisas, mas a localização é 10. Bem no centro de tudo, perto de pontos de ônibus, taxis, da igreja, do lago Nahuel-Huapi e dos melhores restaurantes e cantinas da cidade.

Nós não fomos, mas dizem que La Angostura, uma cidadezinha a 1 hora de Bariloche, é uma estação de esqui mais charmosa e tranquila e tem muita coisa pra visitar.

E por falar em esquiar, é importante fazer uma aula antes de se aventurar. Se nunca andou de esqui, é bom entender como fazer para virar, andar de lado e principalmente parar.

Este endereço remete ao Google Maps (que para mim é a melhor ferramenta da atualidade na internet) com vista de Bariloche e região. Pelas fotos e filmes dá pra ver onde ficam os morros onde há neve e esqui no inverno (Cerro Catedral é o mais famoso).
Endereços Interessantes:
http://www.vamosparabariloche.com.br/

Este endereço tem um forum de discussão só sobre Bariloche

Informações sobre Bariloche:
DDD:: 2944
Informações turísticas:: www.bariloche.org
Hora local:: - 1h
Melhor época:: entre junho e setembro, para quem quer esquiar, e o resto do ano para quem curte esportes radicais ou até uma praia de lago
Transporte:: no centro, anda-se a pé, mas fora dali as distâncias são grandes. Recomenda-se um táxi ou remises (mais luxuosos)